O Digital Currency Group (DCG), uma empresa fundada e liderada por Barry Silbert, sediou um dia do investidor em Palo Alto, na Califórnia, onde empresas puderam fazer demonstrações de seus produtos para investidores do ramo do Bitcoin e do blockchain.
A DCG é a empresa responsável pelo Fundo de Investmento Bitcoin, o qual começou a negociar no OTCQX (mercado financeiro) em maio com a sigla “GBTC”.
Durante esse evento, Silbert fez uma apresentação onde expôs suas previsões para o bitcoin em 2016:
AS DEZ PRINCIPAIS PREVISÕES PARA 2016
- Ressurge o assunto do Bitcoin como uma moeda/reserva de valor
- Quando o preço começa a subir, começa o efeito flywheel…
- Wall Street começa a negociar bitcoins
- Pagamentos/remessas de dinheiro internacionais usando o bitcoin tornam-se competitivos
- Crescimento no Brasil, China e Oriente Médio
- Progresso lento sobre blockchains privados para mercados financeiros
- Consolidação do setor e redução de concorrentes continuam
- Casos de uso não financeiros do livro contábil do blockchain disparam
- Bancos começam a prestar serviços a empresas de moedas digitais
- Preço do bitcoin em 31/12/2016 = maior
Silbert manifestou um otimismo significativo quanto ao preço do bitcoin.
O preço do bitcoin será maior. – disse Silbert.
Na conferência da Inside Bitcoin na cidade de Nova York, em abril, ele fez uma afirmação parecida quando ofereceu um ou dois resultados: Ou o preço seria de US$ 0 ou seria significativamente maior do que era na época. “Não será US$ 230”, disse em abril.
Suas previsões foram centradas em três pontos principais. Primeiro, a medida em que ressurge o assunto do Bitcoin como uma moeda/reserva de valor, o preço começaria a aumentar, o que causaria o efeito flywheel. A medida em que a roda gira, ela pode conseguir mais movimento facilmente, causando uma rotação ainda maior. O medo de ficar de fora propaga um preço ainda mais crescente, o que contribuiu parcialmente com a bolha anterior.
Tyler Durden, autor que usa o pseudônimo Zero Hedge, expôs a crença de que o medo dos controles de capital na China poderia inserir o bitcoin em uma bolha jamais vista antes.
Se algumas centenas de milhões de chineses decidirem que chegou a hora de usar o bitcoin como moeda de escolha para driblar os controles de capital, e decidirem investir ainda que uma pequena fração dos US$ 22 trilhões em depósitos chineses… em bitcoins (cujo capital de mercado total na última verificação era de pouco mais de US$ 3 bilhões), relaxe e assista enquanto testemunhamos a segunda vinda do bitcoin, aquela que poderia tornar as maiores altas de todos os tempos entre as moedas digitais parecerem uma queda.
Apesar de muitas das empresas de “bitremessas” acreditarem que o bitcoin não torna remessas de dinheiro mais baratas, Silbert previu que 2016 daria origem a empresas de remessas/pagamentos internacionais competitivas que usam o bitcoin. No entanto, enquanto as remessas podem ainda não estar prontas para a disrupção, as transações internacionais B2B podem ser um caso de uso que o bitcoin esteja preparado para mudar.
Em um olhar mais profundo das finanças do bitcoin, Silbert disse que o bitcoin era um ativo não correlacionado. Segundo o InvestorWords.com, ativos não correlacionados são “ativos que tendem a mudar de valor independente dos mercados financeiros principais, tais como ações e títulos.”
Fundamentalmente, Silbert permanece significativamente otimista sobre o potencial do bitcoin como investimento. Com o recente aumento do preço, há um otimismo crescente de que o preço do bitcoin possa finalmente começar a subir de volta para os níveis anteriores à bolha. Por hora, os investidores e empreendedores do bitcoin continuam a se voltar para a criação de mais produtos e serviços que utilizarão melhor o livro contábil do blockchain com o passar do tempo. Conforme previu Silbert, 2016 deve trazer muitos casos de uso não financeiros.
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