O Banco Central de Barbados está estudando a inclusão de criptomoedas na carteira de reservas internacionais segundo seu mais recente documento, escrito por Winston Moore e Jeremy Stephen.
A maioria dos bancos centrais do mundo mantém uma carteira de ativos, que inclui ouro, moeda estrangeira e ativos de reserva reconhecidos internacionalmente, para permitir que países estabeleçam transações internacionais.
Desde o início de 2015, bancos centrais como o Banco da Inglaterra começaram a explorar a possibilidade do uso de criptomoedas como o Bitcoin e sua tecnologia subjacente, a tecnologia de livro contábil distribuída, para reestruturar seus sistemas financeiros existentes.
O Bitcoin e outras criptomoedas são baseadas em um livro contábil distribuído, também conhecido como a tecnologia blockchain. Ela oferece maior transparência e, assim como uma rede ponto-a-ponto, permite microtransações internacionais baratas.
Além disso, bancos centrais e governos podem beneficiar-se enormemente da liquidez de moedas digitais como o Bitcoin. Diferente de moedas alternativas incluindo o ouro e a prata, o Bitcoin pode ser usado para enviar e receber transações internacionais imediatamente.
Nos últimos anos, surgiram moedas baseadas na internet e sistemas de pagamento que não necessitam de bancos para processar pagamentos. A primeira, e ainda a maior, dessas chamadas criptomoedas era o Bitcoin, escreveu Moore.
O artigo de pesquisa publicado pelo Banco Central de Barbados declara que o banco pode explorar as vantagens e benefícios do uso de moedas digitais como um meio de apoiar as reservas internacionais do país.
A pesquisa anterior sugere que a demanda de Barbados por reservas internacionais é largamente impulsionada por receitas reais, pela tendência de importação e pela liberalização de contas de capital. Esse documento contribui para a literatura de moedas digitais com o oferecimento de uma avaliação de possíveis benefícios e custos de ter o Bitcoin como parte da carteira de reservas internacionais em uma economia de câmbio fixo. (Ou seja, Barbados).
O Banco de Barbados está trabalhando atualmente com um grupo de pesquisadores para definir a validade do bitcoin como um ativo reconhecido internacionalmente e para explorar sua capacidade enquanto tecnologia.
Diferente da maioria das outras moedas, mantidas normalmente pelo banco central em suas reservas internacionais, o fornecimento de criptomoedas não é controlado por um banco central, mas por uma iteração altamente complexa de provas matemáticas. Usuários da rede, chamados de mineradores, reúnem blocos de transações e competem para verificá-los. Em troca, estes usuários recebem um novo suprimento de moedas assim como quaisquer taxas de transação.
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